23/05/2017 - http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/vida/onl
“Diabéticos apresentam maior riscos para quase todas as infecções e sempre têm um prognóstico pior quando adquirem uma doença, em relação a pessoas que não têm diabetes”, explica Dr. Fadlo Fraige Filho, presidente da Anad – Associação Nacional de Atenção ao Diabetes. “Isso acontece porque a sua imunidade é inversamente relacionada ao descontrole da doença: quanto mais descompensado estiver o diabetes, menos proteção contra doenças o paciente terá”, complementa.
As altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) que ocorrem nos pacientes com diabetes levam a uma deficiência da imunidade que facilita a ocorrência de infecções secundárias. Elas dificultam o controle das taxas de açúcar no sangue (glicemia), instalando-se um ciclo que leva ao agravamento do quadro.
Segundo o médico, o tempo de recuperação da gripe de uma pessoa com diabetes é maior, os sintomas são mais evidentes e há mais chances de evolução para pneumonia ou até um caso grave de insuficiência respiratória.
“A vacinação contra a gripe é fundamental para diminuir as chances da doença se complicar. Para diabéticos, a imunização é totalmente segura. É importante tomar a vacina agora para que no inverno as pessoas já estejam imunizadas”, acrescenta o médico.
Estudos demonstram que, caso indivíduos vacinados contraiam a enfermidade, os sintomas serão mais leves, além de apresentarem menor risco de hospitalização, especialmente no caso de portadores de doenças crônicas, idosos e, crianças, entre os quais ocorrem quadros mais graves e maiores índices de mortalidade.
A Vacina
A Sanofi Pasteur disponibiliza no Brasil duas vacinas para a imunização contra influenza. A trivalente contém duas cepas A e uma B e pode ser aplicada a partir dos seis meses de idade. A vacina quadrivalente proporciona maior proteção contra a influenza e suas complicações, pois contêm uma cepa B adicional, (duas A e duas B) e é a única vacina quadrivalente licenciada para crianças a partir dos seis meses. Duas cepas B têm cocirculado com as cepas A(H1N1) e A(H3N2) há mais de uma década, em diversos países, incluindo o Brasil. Ambas as vacinas, trivalente e quadrivalente, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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